Era uma vez...

Numa noite suave,
Um céu estrelado
sobre uma janela espreitava,
Uma rapariga vagueando
e escrevendo…

O seu pensamento muito vagueava,
mas o lápis nada escrevia…
Ela queria muito expressar,
Queria muito sentir,
Queria muito acreditar,
Queria tanto viver!!

Ela adorava poder abraçar
sem medo de se magoar,
Adorava poder beijar
sem medo de se revoltar,
Adorava poder sonhar
sem medo de acabar!
No fundo de tudo,
ela apenas queria acreditar,
Poder sonhar
e nunca ter de parar!!!

O inesperado

Não estava à espera!
Não sei o que pensar!
Não consigo sentir!
Tenho medo de acreditar!

Eu quero viver!
Eu quero continuar!
Eu quero,
mais que tudo
Sonhar!
Poder
viver o impulso,
sentir o extremo,
saborear todo momento…

No fundo...
o que realmente quero,
é acreditar no impossível do passado,
e de novo o futuro sonhar!!!

O caminho da vitória

Vejo pessoas a correr,
a falar, a rir,
a conversar, a conhecer…
Parecem ter tantas certezas,
mas… e eu???
Sinto-me perdida, vazia
quase que como este corredor,
onde se sente o frio do Inverno
a brotar, se ouve a chuva
fria, húmida, triste,
a cair como que numa corrida irregular.

Parecem todos tão seguros,
tão preparados, tão…
Tão sólidos e fortes!
E eu?? eu…
Fraca que sou,
chorei de solidão,
como chora agora o céu de desilusão.
Duvidei como os fracos!
Mas agora…
neste momento, já,
Vou lutar como os romanos,
trabalhar como os escravos,
vencer como os Aliados!

Vou à luta, sem duvidar,
apenas pensar…
Na vitória final,
na alegria de meus pais,
da minha família e
num grito brutal aclamarei
VENCI!!!