Thursday, June 21, 2007

Vida!

Ai vida!
Como por vezes
te não percebo!

A tua inconstância
me atormenta,
A tua incerteza
me amedronta
O teu mistério
me ensadece!

O futuro encobres,
o passado absorves
e o presente
a todos concebes.

Da simplicidade
sempre te desfazes,
apenas a complexidade
tu acolhes.
Da beleza
queres subsistir,
mas, por vezes,
é da tenebrosidade
que te alimentas.

Limites desconheces,
máximos procuras,
mínimos reijeitas.

Arrependimento
nunca conheceste,
certezas não as dás,
motivos tens de sobra.
Lágrimas e sorrisos
são o teu sustento,
vontade o teu ser, e
correr o teu destino!


É a complexidade estonteante e a pura incerteza da vida, que lhe atribui, sem sombra de dúvidas, a sua beleza inigulável, por isso... não a tentes compreender, limita-te a saborear e a absorver dela tudo quanto possas. A vida é curta demais para ser desperdiçada, por isso sorrie e vive!

Friday, June 8, 2007

(Palavras Soltas)

Que cansaço,
que frustração,
que desinspiração!
Não me ocorre
tema, palavras,
pensamentos sequer!

Só me apetece
vaguear e sonhar
ao som da música…
Apetece-me despreocupar,
deixar de pensar,
apenas sentir
o sol, o calor, o cheiro
deste verão que tarda em chegar.
Saborear as noites calmas
que tanto anseio…
Aquelas noites suaves
debaixo de uma lua esplendorosa
e um manto de estrelas…
Apenas na companhia
do silêncio da noite…
Sonhando que nem uma louca,
imaginando como uma criança,
acreditando como uma inocente!

Que saudades tenho
dessas belas noites!

De sentir a calma,
a brisa suave e saborosa,
o cheiro do verão, das festas…

Quero aquelas noites!...
Curtas, eu sei,
mas saborosas, doces
e calmas…
Que saudades tenho
dessas belas noites!